A piscicultura de Rondônia garante a oferta de pescado durante o período do defeso
Desde o mês de outubro de 2023 está proibida da pesca do tambaqui e outros peixes de piracema nos rios e lagos do estado de Rondônia, esta proibição vai até o mês de março de 2024, por causa do defeso, período de seis meses estabelecido por lei para proteger as espécies que se reproduzem nesta época do ano. No entanto os apreciadores de peixes não precisam se preocupar porque não vai faltar peixe a mesa durante o defeso e a quaresma.
O governo de Rondônia acompanha com cuidado a fiscalização para proteção dos cardumes durante o período da reprodução, mas também se preocupa com o abastecimento dos mercados locais, especialmente nesta época do ano em que a tradição recomenda o consumo de peixes, cujo pico de consumo acontece na semana santa, período em que a maioria dos cristãos substitui o consumo de carnes por peixes.
Embora o consumidor nem perceba, mas, são os programas governamentais de incentivo a produção que favorecem a regularidade da oferta de peixes durante todo o ano, e não são poucos os investimentos do governo para estimular a atividade piscícola no estado, além dos recursos aplicados na assistência técnica especializada, o governo de Rondônia investiu recursos na abertura de tanques, aquisição e transporte de calcário para correção da acidez do solo e da água, criou programas especiais para apoiar o piscicultor, entre eles o Programa Peixe Saudável.
Através do Programa Peixe Saudável criado no primeiro mandato do governador Marcos Rocha, foram adquiridos laboratórios móveis, que visitam as propriedades dos piscicultores para realizar análises físico-químicas da água e exames biológicos nos peixes, para detectar endo e ectoparasitos e com isto garantir a saúde dos peixes ofertados aos consumidores rondonienses, ações como estas elevaram Rondônia à categoria de maior produtor de peixes nativos em cativeiro do país.
Desde que a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia ( Emater-RO) instalou a primeira estação de reprodução do tambaqui em Ji-Paraná, ainda nos anos 80, o agricultor familiar que decide criar peixes, recebe assistência técnica pública e gratuita do governo de Rondônia.
Texto: Enoque de Oliveira
Fotos: Irene Menendes
Ascom / Emater-RO