Estudantes e pesquisadores austríacos visitam Rondônia
Está em visita a Rondônia um grupo de vinte estudantes do curso de mestrado em geografia humana, acompanhados dos professores Martin Coy e Gerard, todos da Universidade dos Alpis, localizada na cidade de Innsbruck na Áustria.
O grupo de estudiosos foi recebido no Palácio Rio Madeira pelo vice-governador Daniel Pereira, que deu as boas vindas aos visitantes, acompanhado da Superintendência de Desenvolvimento do Estado (Suder), e em seguida os encaminhou à Emater-RO, onde conversaram com o presidente Francisco Mende Sá e sua diretoria.
Nesta viagem de estudos a Rondônia, os acadêmicos estrangeiros avaliam aspectos do desenvolvimento de projetos de colonização na Amazônia, numa parceria com a Universidade Nacional de Brasília (UNB). Antes de chegar a Porto Velho eles estiveram em Ji-Paraná, distrito de Nova Colina e nos municípios de Ouro Preto, Nova União, Urupá e Teixeirópolis.
Eles tiveram a oportunidade de conhecer – entre outras atividades – projetos de piscicultura, que foram comentados pelo vice-governador, como oportunidade de desenvolvimento sustentado, desde que os mercados se abram para este produto amazônico, potencialmente rentável, e com a vantagem de não agredir a natureza.
As localidades visitadas tiveram origem em projetos de colonização e também no Programa de Desenvolvimento Integrado, conhecido como Polonoroeste, e que foi objeto de estudo do professor Martin Coy, ainda na primeira metade dos anos 80.
Agora eles têm como objeto principal de estudo o Projeto “Reca”, no distrito de Nova Califórnia em Porto Velho. O Reca trabalha com um modelo de desenvolvimento rural considerado inovador, que prioriza o cultivo em sistemas agroflorestais, aliado a um forte esquema associativo, que entre outras coisas agrega os produtores em torno da agroindústria de processamento da produção, completando a cadeia produtiva.
Os pesquisadores irão permanecer por uma semana no distrito de Nova Califórnia com os produtores do Reca, fazendo levantamentos e estudos comparativos. No dia 22 deste mês retornam a Brasília, onde apresentarão os resultados de seus estudos em um seminário com pesquisadores da UNB.