Agricultores de Itapuã do Oeste investem em calcário para melhorar a produção
Mais de 150 toneladas de calcário já foram distribuídas em Itapuã do Oeste. Os beneficiados são os agricultores familiares que trabalham com produção de leite e cultivam culturas anuais como milho, mandioca e abacaxi, entre outras. A lista de espera para novas remessas ainda é grande, mas a expectativa é que todos sejam atendidos
“Nós vamos dividindo entre os agricultores conforme a necessidade de cada um”, explica o presidente da Associação dos Produtores Rurais de Itapuã do Oeste (Aroeste), Alexandre Fea. Ainda segundo o presidente, para obter o calcário o produtor tem que desembolsar 45 reais por tonelada, mas ganha o frete.
A Aroeste conta com 22 associados e vem administrando a entrega do calcário no município com apoio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e Emater. Até o momento foram distribuídas 150 toneladas nas propriedades localizadas na linha 618-Embratel, e já se aguarda uma terceira a fim de beneficiar os demais produtores. “Essa ação foi resultado do trabalho de assistência técnica e extensão rural (Ater) que, através de metodologias participativas detectou-se a necessidade de recuperação de áreas de pastagens degradadas e alimentação para rebanho bovino leiteiro”, explica o gerente do escritório local da Emater em Itapuã do Oeste, Vainer Barbosa da Silva.
Com o incentivo das políticas públicas do governo, implementadas pela Seagri, a Emater vem orientando os agricultores familiares na coleta de solo para análise, já que grande parte do município possui ár
eas com solos de elevada acidez. Silva explica ainda que o objetivo principal dessa ação é corrigir o solo para reformar as pastagens, plantar milho e fazer capineiras, tanto para silagem como para alimentar os animais no cocho. “Com isso o agricultor garante a alimentação de seus animais na época de estiagem, mantendo sua produção e produtividade”, diz.
Ao incentivar a utilização do calcário os técnicos da Emater-RO também estão incentivando a melhoria e diversificação da propriedade com o cultivo de lavouras de subsistência e outras que possam garantir renda o ano todo.
Wania Ressutti
Jornalista – SRTE/DRT/RO-959
EMATER-RO
