Os produtores de banana organizados na Cooperativa Sustentável de União Bandeirante convidaram o presidente da Emater-RO e o superintendente do Banco da Amazônia para visitar a sede da cooperativa e conhecer o projeto de ampliação produtiva, processamento industrial da fruta não comercializada e a modernização da distribuição do produto in natura, no mercado da capital.

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O projeto deverá ser enviado ao Banco da Amazônia

A cooperativa conta com 29 associados que cultivam 258 hectares de bananais, e dispõe de câmaras frias e três caminhões frigoríficos para transporte da produção, no entanto ainda enfrenta algumas dificuldades para suportar a concorrência da banana vinda de outros estados, situação inusitada, considerando a expectativa de vantagens para a produção local da fruta.

Esta situação ocorre em parte por causa da acentuada queda na produção durante o período seco, dificultando a freqüência de entrega e cumprimento de cotas de fornecimento junto aos varejistas, que dão preferência a fornecedores que mantenham a regularidade de entrega do produto.

O projeto da cooperativa é investir na irrigação e manejo da cultura, instalar uma fábrica de doces para aproveitamento do produto fora do padrão e modernizar o processo de distribuição da fruta in natura, diz o diretor administrativo da cooperativa, Antonio Jose dos Santos.

A assistência técnica e o projeto são da Emater-RO e o financiamento foi proposto ao Banco da Amazônia. Depois de ver a apresentação da proposta da cooperativa, o superintendente Wilson Evaristo pediu que os documentos fossem encaminhados à agência do Banco em Porto Velho, para uma analise prévia, e já adiantou que havia interesse do Banco da Amazônia em financiar o projeto.

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Transporte e armazenamento adequado é fundamental

No levantamento da cooperativa observou-se que aproximadamente 30% da produção é desperdiçada por ficar fora do padrão comercial, são frutos menores ou com defeitos na aparência, mas que poderiam ser aproveitados na indústria de doces.
Outra deficiência a ser corrigida é a sazonalidade da produção, que acontece por causa da deficiência hídrica, problema facilmente corrigível com o uso da irrigação e manejo adequado da lavoura.

Quando se eliminar os intervalos entre safra e o aproveitar os frutos fora de padrão, restarão apenas dificuldades logísticas e de gestão, que poderão ser amenizadas com a capacitação dos gestores da cooperativa e o uso de estratégias de distribuição da banana, no mercado varejista do Estado.

Projeto de alta complexidade como este exige equipe multidisciplinar e assistência técnica intensiva. Para atender a necessidade da cooperativa e viabilizar o projeto, o presidente da Emater-RO Francisco Coutinho, disponibilizou para a cooperativa, profissionais da Emater-RO especialistas da agronomia e de gestão de negócios associativos.

Texto: Enoque de Oliveira
Fotos: Irene Mendes

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