O curso de panificação é uma ferramenta para a emancipação econômica e cultural das comunidade indígena.

Incentivar a produção agrícola, gerar renda e promover o desenvolvimento sustentável em terras indígenas também fazem parte da política pública de assistência técnica e extensão rural (Ater) que o governo estadual viabiliza para os povos que nelas habitam. Por meio do projeto Ater indígena, a comunidade recebe apoio com o objetivo de atender as demandas e resgatar seus costumes e culturas, ao mesmo tempo em que oferece alternativas para um desenvolvimento rural sustentável. A capacitação em panificação, além de incentivar a autonomia aos povos indígenas, abre novos caminhos para o sustento familiar e promove o desenvolvimento local de maneira inclusiva e sustentável.

O projeto Ater indígena, executado pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), traz uma nova perspectiva para os povos indígenas fortalecendo suas comunidades por meio de incentivo ao empreendedorismo e geração de renda para sua família. O curso de panificação, realizado de 14 a 16 de agosto, na Aldeia Trindade, em São Miguel do Guaporé, capacitou 20 membros das comunidades indígenas Tupari, Kampé e Acapé.

Empreendedorismo e geração de renda para a família indígena.

Para a gerente regional da Emater-RO no território Vale do Guaporé, esse curso foi um marco para aquela comunidade, pois mais que uma capacitação técnica, o curso é uma ferramenta para a emancipação econômica e cultural dos participantes. “Através da panificação, eles não apenas aprendem uma nova habilidade, mas também reforçam sua identidade e tradição, promovendo o desenvolvimento sustentável da comunidade”, explica Jaqueline.

O diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, destaca que as comunidades indígenas vêm se destacando na produção sustentável, produzindo castanha, café e buscando cada vez mais novos empreendimentos e nós, enquanto governo, intensificamos a assistência técnica oficial, garantindo acesso às políticas públicas do estado. “É um incentivo que não traz apenas conhecimento, mas aprimora as habilidades dos participantes e lhes abre novas possibilidades para o desenvolvimento econômico da comunidade, que poderá produzir e comercializar seus próprios produtos”, diz Brandão.

Para o governador Marcos Rocha é importante enfatizar o impacto positivo que as capacitações de Ater promovem na preservação cultura, permitindo que os conhecimentos adquiridos possam ser repassados entres as gerações e fortalecer a identidade daquela comunidade. “Essa capacitação realizada pela Emater é um exemplo de como a assistência técnica e extensão rural pode ser adaptada para atender as necessidades específicas das comunidades indígenas, promovendo o desenvolvimento local de maneira inclusiva e sustentável”, finaliza o governador.

Texto: Wania Ressutti
Jornalista – MTE-1744/RO
Fotos: Irene Mendes e Tatiane Ribeiro
EMATER-RO

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