Cooperativa de agricultores familiares e indígenas de Rondônia recebem certificação inédita do Ministério da Agricultura
Os agricultores filiados à Cooperativa do Projeto Reca ( Cooper Reca) e indígenas do povo Suruí de Cacoal agora terão seus produtos agrícolas certificados com o Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (Mapa). O selo Senaf foi criado para identificar, promover e dar maior visibilidade aos produtos da agricultura familiar, tanto nos mercados interno, quanto de exportação.
Nesta quinta feira uma comitiva da Secretaria Nacional da Agricultura Familiar (SAF), chefiada pelo secretário Marcio Halum, visita o distrito de Nova Califórnia, acompanhado entre outros do presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, do superintendente de agricultura no Estado, Valterlins Calaça e do presidente da Organização das Cooperativas de Rondônia (OCB) Salatiel Rodrigues, para entregar o selo Senaf à diretoria da Cooper Reca.
Com a certificação os produtos do Reca que já são conhecidos nacionalmente, e também no exterior, como ambientalmente corretos, agora também passam a ser reconhecidos como socialmente justos, por serem produzidos por pequenos proprietários rurais dedicados à agricultura, apenas com mão obra familiar.
Após a solenidade de entrega do selo Senaf, à diretoria da
Cooper Reca, a comitiva oficial seguirá para o município de Cacoal onde entregarão mais um selo, desta vez os beneficiários serão os agricultores da Cooperativa de Produção e Desenvolvimento do Povo Indígena Paiter Suruí (Copaiter), que serão agraciados com a certificação inédita para agricultura familiar indígena, um reconhecimento do Ministério da Agricultura ao trabalho de excelência realizado por eles, inclusive na produção de café robusta amazônico.
Antes do deslocamento da comitiva oficial para o distrito de Nova Califórnia, O secretario Cesar Halum da SAF, falou aos empregados da Emater-RO, ocasião em que elogiou e agradeceu ao trabalho da assistência técnica e extensão rural, junto aos agricultores familiares, segundo ele, onde este serviço está presente a renda media das famílias por hectare cultivada é superior a R$1100,00 enquanto que onde ainda não há assistência técnica a renda media é de no máximo R$900,00 por hectare.
Texto: Enoque de Oliveira
Fotos: Irene Mendes
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