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Os agricultores são unânimes em reconhecer importância do trabalho de orientação técnica dos extensionistas da Emater-RO

O entorno de Porto Velho tem uma intensa atividade agrícola que abastece os mercados locais e atende o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), mantido pelo governo. Os produtores vivem e trabalham em micro propriedades, onde são produzidas algumas frutas e uma grande quantidade de hortaliças, especialmente espécies folhosas como alfaces, couves e condimentares, entre elas o cheiro verde, que é a junção de cebolinha e coentro, ingrediente indispensável na culinária regional.

Um maço de cheiro verde pesa no máximo cem gramas e é vendido a preços que chegam a um real, dependendo da época do ano e do tipo de comercialização. O jovem rural Lucas dos Santos produz cheiro verde, é cadastrado como agricultor familiar e, apesar de ter apenas 21 anos, fez sua Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Ele é fornecedor do PAA e ficou feliz com a notícia de que o programa voltou e faz a primeira compra já nesta terça feira (18).

O programa de compra do governo não é o principal comprador dos produtos dos agricultores familiares do entorno da capital, mas é considerado muito importante por todos eles, porque dá vazão a possíveis excedentes de produção e ainda paga preços de varejo pelo produto ofertado.

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O cultivo de hortaliças é a principal atividade do agricultores familiares do entorno da capital.

A propriedade vizinha à da família do Lucas pertence à Thiago Mateus Constantino, outro jovem agricultor que produz hortaliças e também fornece para o PAA. Thiago comprou sua chácara depois que perdeu o emprego em uma grande empresa, antes ele ajudava um tio no cultivo da horta, apenas nos dias de folga. “Agora tenho mais liberdade, faço meus horários”, fala o produtor. Ele não diz quanto ganha, mas diz que vende tudo quanto produz e que consegue trabalhar o ano todo, já construiu algumas estufas e está aprendendo as técnicas do cultivo protegido.

Em ambos os casos os jovens agricultores ficam entusiasmados ao falar do aprendizado que estão conseguindo e são unânimes em reconhecer que, sem o trabalho da Emater-RO, a situação seria muito mais difícil. “A orientação da Emater-RO é fundamental no nosso trabalho, sem ela não dá pra desenvolver não”, diz o jovem produtor rural Constantino.

Texto: Enoque de Oliveira
Fotos: Irene Mendes
EMATER-RO
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