Agricultores de Machadinho do Oeste participaram de um DIA DE CAMPO realizado na linha MA 09 no distrito de Quinto BEC, onde tiveram a oportunidade de conhecer as principais técnicas de condução de uma lavoura cafeeira de alto rendimento, implantada através da reprodução de clones. O evento contou ainda com a participação do Banco do Brasil, Prefeitura Municipal de Machadinho e apoio do comercio local através da loja Moto Motores.

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O dia de campo usa a lavoura como sala de aula para orientação técnica do produtor rural

Cerca de 200 participantes acompanharam as palestras e demonstrações técnicas realizadas pelos ex tensionistas da Emater-RO, que utilizaram a lavoura de café da propriedade do agricultor Levi Antônio Gonçalves para apresentar as técnicas e boas práticas do cultivo de café clonal. Ao contrario do que alguém possa pensar, café clonal não é uma variedade nova de café, e sim uma lavoura plantada através de mudas obtidas pelo plantio de pedaços de ramos de plantas, que apresentam as melhores características para produção, como: produtividade, resistência a pragas, qualidade de bebida e uniformidade de maturação.

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A técnica da clonagem revolucionou o cultivo do café, elevando a produtividade em até três vezes.

Os participantes divididos em grupos ouviram uma palestra sobre como adquirir e aplicar corretamente o crédito rural, ministrada pelo gerente da agencia do Banco do Brasil em Machadinho do Oeste, em outra estação viram e ouviram como se faz a irrigação na Lavoura café.

Os agricultores ainda conheceram a técnica da fertirrigação, que é a aplicação dos fertilizantes para manutenção da lavoura através da água de irrigação, diminuindo significativamente o custo com mão de obra na distribuição do adubo.

E Para não ficar duvidas sobre o rendimento econômico e eficiência produtiva da lavoura cafeeira técnificada, o engenheiro agrônomo Francisco Celestino, da Emater-RO em Theobroma, apresentou em sua palestra sobre gerenciamento da propriedade, dados sobre custos de implantação de uma hectare de café, e os custos de produção da cultura, quando se considera separadamente os valores de custeio de cada safra, desde custos de adubação, trato- fitossanitário, colheita e preparo dos grãos para comercialização. O cafeicultor que segue as recomendações técnicas dos extensionistas da Emater-RO conseguem resultados até três vezes mais do que conseguiriam com o cultivo tradicional.

Texto: Enoque de Oliveira
Fotos: Esloc Machadinho do Oeste
EMATER-RO
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