EMATER-RO participa de discussão sobre as diretrizes da Asbraer para ATER
A diretora-presidente da Emater-RO, Albertina Marangoni Bottega, participou, nos dias 20 e 21, em Palmas (TO), da 54ª Assembleia Geral Ordinária da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer). Acompanhada do diretor financeiro, Alexandre da Silva Aguiar, a presidente levou à discussão sua preocupação com as exigências para o funcionamento das agroindústrias familiares.
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Dirigentes das Emateres de todo o país estiveram presentes na Assembleia Geral Ordinária para discutir as atividades voltadas para os segmentos da agricultura familiar. O evento foi aberto pelo presidente da Asbraer, Luiz Ademir Hessmann e pelo anfitrião Pedro Correa, presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado de Tocantins (Ruraltins) que sediou o evento.
Esta é a primeira participação de Albertina Marangoni em um evento da Asbraer desde que assumiu a frente da Emater-RO, no mês passado. Segunda ela, essa troca de experiências é muito importante para que haja maior integração entre as instituições de assistência técnicas e extensão rural dos estados.
De acordo com a pauta apresentada no evento, o primeiro dia foi dedicado à prestação de contas da entidade e à apresentação de discussões de temas inerentes a cada região. Nessa oportunidade Albertina levantou sua preocupação quanto ao funcionamento das agroindústrias familiares no estado de Rondônia.
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Rondônia conta com cerca de 600 agroindústrias que recebem assistência técnica da Emater-RO com responsabilidade técnica (RT) dos seus médicos veterinários e cada um só pode trabalhar, no máximo seis horas para atender até três agroindústrias familiares. “A nossa Emater não dá conta e as agroindústrias não tem condições de pagar um profissional”, diz a presidente.
Em resposta a essa preocupação o diretor da Emater-RS, Lino Moura, informou que não é necessário ser médico veterinário e não há limite de horas. “Isso é uma limitação imposta pelo CNMV (Conselho Nacional de Medicina Veterinária), a exigência é que haja responsabilidade pública para o funcionamento das Agroindústrias familiares”, indagou Lino.
O segundo dia da Assembleia da Asbraer foi dedicado às discussões em torno das políticas públicas para agricultura familiar; sistemas de monitoramento de Ater; contratos entre Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e associadas; assistência técnica ao médio produtor e mobilidade social; e encaminhamentos para um Seminário de Tecnologia da Informação, ficando a parte da tarde para fomentos de Ater, debates e considerações finais.
Texto: Wania Ressutti
Jornalista – SRTE/DRT/RO-959
Fotos: EMATER-RO
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