A Associação dos Produtores de Soja de Rondônia (Aprosoja) escolheu o porto da capital como ponto de partida da “caravana que está percorrendo todo o estado divulgando o cultivo de grãos e reivindicando benefícios para o setor produtivo”, disse o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos Rosa, produtor de soja no Mato Grosso e convidado de honra dos sojicultores locais.

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A caravana passa por Ariquemes, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Cerejeiras e tem como ponto final o município de Vilhena.

Os produtores realizaram uma pequena cerimônia nas dependências do Porto Organizado de Porto Velho, prestigiada por diversas autoridades do estado, representando o Governador Confúcio Moura estava o chefe da casa civil Emerson Castro, acompanhado de todo o estafe do governo para setor rural, com destaque para o presidente da Emater-RO Francisco Coutinho e o secretario de estado da Agricultura Evandro Padovani.

O secretário Padovani também é sojicultor e encabeçou a caravana que passa por Ariquemes, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Cerejeiras e tem como ponto final o município de Vilhena. As reivindicações dos produtores de soja não destoam daquelas exigidas pela agricultura familiar, um pedido em comum é o fortalecimento do programa terra legal, porque só o documento da terra dá segurança jurídica e facilita o financiamento da produção.

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Reivindicações dos produtores de soja não destoam daquelas exigidas pela agricultura familiar

OPORTUNIDADE
Embora alguém possa imaginar que o porto só é relevante para produtores das grandes commodities como a soja e o milho, ele está disponível a todas as áreas inclusive se apresentando como uma grande oportunidade para a agricultura familiar, que pode negociar e exportar os mais diferentes produtos agrícolas ou florestais, in natura ou processados, em grandes e pequenos volumes, conforme disse o presidente do Porto, Leudo Buriti, em entrevista ao Programa Emater e o Campo, veiculado aos sábados pela manhã, na Radio Boas Novas. Na ocasião, o presidente convidou os agricultores familiares a visitar o porto e conhecer os despachantes e outras empresas exportadoras instaladas no porto da capital, que já comercializam madeira e outros produtos primários em containers.

Falta ainda aos agricultores familiares rondonienses se organizarem para depois organizar a produção e aproveitar as oportunidades que os agricultores da soja já descobriram.  O presidente da Aprosoja Rondônia falou ainda que o Porto de Porto Velho representa uma vantagem de onze reais por saca de soja, para quem cultiva o produto nas proximidades da capital, já que o custo do frete é menor em relação aos produtores do Mato Grosso.

Quando a agricultura familiar descobrir as oportunidades que o Porto pode oferecer, certamente não se precisará mais reclamar das dificuldades de se produzir nessa região onde de fato a fertilidade natural é baixa, mas, em compensação temos terras planas, sol o ano inteiro, chuvas bem distribuídas e um mercado mundial ávido por produtos sustentáveis da Amazônia.

Quando os agricultores familiares aprenderem a acessar os mercados asiáticos, europeus e americanos, como já fazem os grandes exportadores de commodities, as cidades de Rondônia terão melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), agroindústrias fortes e agricultores vivendo e produzindo com mais dignidade, então não haverá mais essa exclusão desnecessária, quando se diz que a agricultura familiar não faz parte do Agribusiness.

Texto: Enoque de Oliveira
Fotos: Irene Mendes
Ascom Emater-RO
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